Separadores

sábado, 27 de março de 2010

Ajuda na reflexão do tema

Na sua sua segunda  carta encíclia Spe Salvi (Salvos na Esperança), o Papa Bento XVI, fala-nos sobre a vida eterna e a sua importância na Igreja e cada um dos cristãos:




A vida eterna – o que é?
10. Até agora estivemos a falar da fé e da esperança no Novo Testamento e nos inícios do cristianismo, mas deixando sempre claro que não se tratava apenas do passado; toda a reflexão feita tem a ver com a vida e a morte do homem em geral e, portanto, interessa-nos também a nós, aqui e agora. Chegou o momento, porém, de nos colocarmos explicitamente a questão: para nós, hoje a fé cristã é também uma esperança que transforma e sustenta a nossa vida? Para nós aquela é « performativa » – uma mensagem que plasma de modo novo a mesma vida – ou é simplesmente « informação » que, entretanto, pusemos de lado porque nos parece superada por informações mais recentes? Na busca de uma resposta, desejo partir da forma clássica do diálogo, usado no rito do Baptismo, para exprimir o acolhimento do recém-nascido na comunidade dos crentes e o seu renascimento em Cristo. O sacerdote perguntava, antes de mais nada, qual era o nome que os pais tinham escolhido para a criança, e prosseguia: « O que é que pedis à Igreja? ». Resposta: « A fé ». « E o que é que vos dá a fé? ». « A vida eterna ». Como vemos por este diálogo, os pais pediam para a criança o acesso à fé, a comunhão com os crentes, porque viam na fé a chave para a « vida eterna ». Com efeito hoje, como sempre, é disto que se trata no Baptismo, quando nos tornamos cristãos: é não somente um acto de socialização no âmbito da comunidade, nem simplesmente de acolhimento na Igreja. Os pais esperam algo mais para o baptizando: esperam que a fé – de que faz parte a corporeidade da Igreja e dos seus sacramentos – lhe dê a vida, a vida eterna. Fé é substância da esperança. Aqui, porém, surge a pergunta: Queremos nós realmente isto: viver eternamente? Hoje, muitas pessoas rejeitam a fé, talvez simplesmente porque a vida eterna não lhes parece uma coisa desejável. Não querem de modo algum a vida eterna, mas a presente; antes, a fé na vida eterna parece, para tal fim, um obstáculo. Continuar a viver eternamente – sem fim – parece mais uma condenação do que um dom. Certamente a morte queria-se adiá-la o mais possível. Mas, viver sempre, sem um termo, acabaria por ser fastidioso e, em última análise, insuportável. É isto precisamente que diz, por exemplo, o Padre da Igreja Ambrósio na sua elegia pelo irmão defunto Sátiro: « Sem dúvida, a morte não fazia parte da natureza, mas tornou-se natural; porque Deus não instituiu a morte ao princípio, mas deu-a como remédio. Condenada pelo pecado a um trabalho contínuo e a lamentações insuportáveis, a vida dos homens começou a ser miserável. Deus teve de pôr fim a estes males, para que a morte restituísse o que a vida tinha perdido. Com efeito, a imortalidade seria mais penosa que benéfica, se não fosse promovida pela graça ».[6] Antes, Ambrósio tinha dito: « Não devemos chorar a morte, que é a causa de salvação universal »[7].


11. (...)


12. (...) De certo modo, desejamos a própria vida, a vida verdadeira, que depois não seja tocada sequer pela morte; mas, ao mesmo tempo, não conhecemos aquilo para que nos sentimos impelidos. Não podemos deixar de tender para isto e, no entanto, sabemos que tudo quanto podemos experimentar ou realizar não é aquilo por que anelamos. Esta « coisa » desconhecida é a verdadeira « esperança » que nos impele e o facto de nos ser desconhecida é, ao mesmo tempo, a causa de todas as ansiedades como também de todos os ímpetos positivos ou destruidores para o mundo autêntico e o homem verdadeiro. A palavra « vida eterna » procura dar um nome a esta desconhecida realidade conhecida. Necessariamente é uma expressão insuficiente, que cria confusão. Com efeito, « eterno » suscita em nós a ideia do interminável, e isto nos amedronta; « vida », faz-nos pensar na existência por nós conhecida, que amamos e não queremos perder, mas que, frequentemente, nos reserva mais canseiras que satisfações, de tal maneira que se por um lado a desejamos, por outro não a queremos. A única possibilidade que temos é procurar sair, com o pensamento, da temporalidade de que somos prisioneiros e, de alguma forma, conjecturar que a eternidade não seja uma sucessão contínua de dias do calendário, mas algo parecido com o instante repleto de satisfação, onde a totalidade nos abraça e nós abraçamos a totalidade. Seria o instante de mergulhar no oceano do amor infinito, no qual o tempo – o antes e o depois – já não existe. Podemos somente procurar pensar que este instante é a vida em sentido pleno, um incessante mergulhar na vastidão do ser, ao mesmo tempo que ficamos simplesmente inundados pela alegria. Assim o exprime Jesus, no Evangelho de João: « Eu hei-de ver-vos de novo; e o vosso coração alegrar-se-á e ninguém vos poderá tirar a vossa alegria » (16,22). Devemos olhar neste sentido, se quisermos entender o que visa a esperança cristã, o que esperamos da fé, do nosso estar com Cristo.[9]

sábado, 13 de março de 2010

Inscrição: Ficha e Prazo

Não esquecer que o prazo de entrega da inscrição no FesVica é até 4 de Abril.

A inscrição poderá ser feita pela internet para o correio-electrónico do FesVica (fesvica.vig5@gmail.com) ou em suporte informático (CD, DVD, Pen/Flash-drive) para a morada (Rua dos Lusíadas, nº4, 2795-127 Linda-a-Velha), devendo a inscrição cumprir todos os requisitos do Regulamento.
(No regulamento a inscrição por e-mail está referenciada ao e-mail do GdJ Permanecer, mas tanto esse e-mail como o do festival são válidos)

De seguida encontram-se, então os documentos a serem preenchidos necessários para a inscrição no FesVica:



Qualquer dúvida no preenchimento dos documentos poderá ser explicada no Regulamento. Caso contrário podem mandar a vossa dúvida para o mail fesvica.vig5@gmail.com, que a dúvida será respondida com a maior brevidade possível.

Alcunha, Logo e Cartaz

O festival recebeu a alcunha, pelo menos momentânea, de FesVica pelo simples motivo do facto de que cada vez que era preciso referenciar o festival era preciso dizer: Festival Vicarial da Canção Cristã o que, convínhamos, não é nada útil. E assim criamos esta alcunha de FEStival VICArial da CAnção cristã: FesVica.

É apenas uma alcunha que não é necessariamente final e muito menos imposta, apenas sugerida e curta!





O logo é composto por vários elementos. Um maior e mais óbvio, que é uma guitarra que é um símbolo directo para a música que haverá no festival. Não poderia também faltar a Cruz, pois é ela e é Cristo que nos une neste Festival. À cruz há também um caminho, que será o braço da guitarra, pois "cantar é rezar duas vezes" e assim é pelo canto e pela oração que caminhamos até Deus.
Também está representado o 5, o número da nossa vigararia no buraco da guitarra e o 3 no seu corpo, que representa a Trindade: Deus, Filho e Espírito Santo.



O cartaz é uma alusão directa à musica e à Igreja. A cruz de fundo é o cruzeiro que está no páteo da nossa igreja paroquial de Linda-a-Velha. Recentemente lá colocada, com as obras em 2008, é um monumento esbelto e acolhedor, que acolhe os paroquianos quando chegam à entrada da Igreja. A música é trazida com os headphones que todos nós usamos para ouvir musica no autocarro, em casa e com o microfone que todos nós fazemos de conta usar quando estamos no banho. A mão que segura o microfone faz a forma de um "V" porque é esse o número da nossa Vigararia, o 5 (V).
O cartaz está disponíve para ser impresso para qualquer um. Basta fazer o seu download e o divulgar por quem quiser; para isso basta clicar no cartaz acima.

Regulamento 2010

O regulamento deste ano pode ser descarregado na seguinte ligação: Regulamento

O regulamento foi adaptado do regulamento do Festival Diocesano da Canção Cristã de modo a que a música vencedora possa concorrer a este sem qualquer tipo de alteração, e para que o FesVica seja o mais fiel ao objectivo do festival diocesano. O regulamento deste ano teve também como base o regulamento do festival vicarial do ano passado, para que houvesse um seguimento e uma continuidade daquilo que correu bem o ano passado.
Também, como foi dito no "post" anterior, tentámos adaptar do que reparámos que correu bem e fazia sentido dos e nos festivais das vigararias em que Linda-a-Velha esteve.

quarta-feira, 10 de março de 2010

Olá a todos!

O Grupo de Jovens "Permanecer", da Paróquia de Nossa Senhora do Cabo, Linda-a-Velha, na continuidade dos Festivais anteriores organiza o FESTIVAL VICARIAL da CANÇÃO CRISTÃ, que se realizará no dia 01 de Maio de 2010!

Entre várias trocas recentes de vigararia, a paróquia de Linda-a-Velha e os jovens do Permanecer puderam experimentar várias realidades paroquiais e vicariais. Com o objectivo de, tirando partido dessas experiências, dar continuidade ao festival e pôr em prática algumas dinâmicas de outros festivais, decidiram propor-se a organizar o festival da Vigararia V.
A proposta foi aceite e pôs-se mãos à obra!